
Por André Bontempo.
O humorista Tirirca estava apontado para ganhar algo em torno de 900.000 e 1.000.000 de votos, já garantindo sua eleição, mas o palhaço foi mais longe e obteve votação recorde na história só perdendo para o falecido deputado Dr. Enéas Carneiro (mais de 1,5 milhões de votos). Outras previsões tiveram erros grosseiros como a provável vitória do vereador Netinho de Paula ao cargo de senador. O ex-apresentador ficou em terceiro lugar na disputa enquanto o rival Aloysio Nunes crescia chegando ao final da apuração com mais de 30% dos votos válidos.
Para a presidência e governos novas surpresas. Dilma Rousseff não venceu no primeiro turno, mesmo com toda ajuda do popular presidente Lula, Serra ficou com mais de 30% e Marina quase chegou a 20% surpreendendo até mesmo seus partidários verdes. Sua candidatura não cogitava ultrapassar os 14% do eleitorado.
Em diversos estados a popularidade de Lula atendeu as expectativas eleitorais, porém em outros seu apoio não foi fundamental e seus candidatos ficaram em segundo ou terceiro lugares. Foi o caso de Mercadante no estado de São Paulo, embora o ex-senador também tenha superado as pesquisas ultrapassando os 35%.
Sempre foi comum erros nas pesquisas eleitorais. Em alguns casos são erros propositais, porém na hora da apuração percebemos que a realidade era outra. Há quem defenda a abolição da pesquisa eleitoral, acham de extrema tendência, prejudicam candidatos menores e por seu caráter não refletir a verdade não deveria ser divulgada. Outros crêem na sua importância para impedir fraudes entre outros ataques a democracia.
O que é inegável nestas eleições foram essas disparidades, surpreendentes até para muitos analistas políticos. Talvez as pesquisas deveriam mesmo ser proibidas em defesa de uma democracia mais consistente ou, ao menos, não divulgadas pela mídia deixando o interesse apenas aos partidos políticos que contratassem os institutos. Vamos agora, no 2° turno, conferir os novos resultados.
Grupo Polítikos: André Bontempo, André Biernath, Carlos Carrer, Júlia Boarini, Mariana Santarém, Pedro Moutropoulos e Rafael Albuquerque
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