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2010-12-14
Brasil ocupa 53° no Pisa
2010-12-11
Dica de Vídeo
Um dos criadores do blog "Falha de S. Paulo", Lino Bocchini fala sobre o processo judicial que ele e seu irmão, Mario, estão sofrendo por parodiar um dos maiores jornais do país.
2010-12-10
Bicicletas e Carros
30 anos de morte, 30 anos revivendo-o
Encontre causas sociais pela rede social
A mais nova rede social, Jumo, criada por um dos co-fundadores do Facebook, Chris Hughes, quer conectar pessoas a causas e movimentos sociais que proponham mudanças positivas para o mundo. A intenção é tornar mais fácil conhecer iniciativas espalhadas por vários lugares que tenham objetivos comuns.
Com funcionalidades semelhantes às do Facebook e do Twitter, o Jumo permite que o usuário não apenas descubra uma série de movimentos, campanhas e ONGs atuantes em suas áreas de interesse, mas também os siga pela ferramenta, acompanhe suas ações, curta as iniciativas mais interessantes e compartilhe informações com seus amigos. Ainda é possível opinar sobre a atuação dos projetos, contribuir com conhecimentos e ideias e até mesmo doar dinheiro para as causas que desejar.
As ONGs e projetos interessados em participar do Jumo podem criar uma página na rede, como acontece no Facebook.
Jumo, que na língua africana Yoruba, significa “juntos em concerto”, foi idealizado por Hughes, após o terremoto que atingiu o Haiti, em janeiro deste ano. Isso porque, na ocasião, a mobilização mundial usou a internet como um ponto de encontro de diferentes iniciativas de todas as partes do globo.
A invenção ainda divide opiniões. Há os que dizem que Jumo não traz nenhuma mudança significativa ao papel que as redes sociais já vêm desempenhando, e outros que defendem que a aproximação entre os internautas e as instituições tem o poder de catalisar ações online e offline.
Polêmicas à parte, antes de entrar em funcionamento, a rede social já contava com 66 mil usuários registrados no início de novembro e, em seu primeiro dia no ar, agrupava mais de 3.500 organizações, como grupos ambientalistas e ativistas de direitos humanos. Para fazer parte do Jumo, o usuário precisa ter uma conta em outra rede social bem conhecida de Hughes, o Facebook.
Conheça o Jumo
2010-12-07
COP 16
Chefes de estado e ministros de inúmeros países repetem a mesma cena de encontros anteriores: muitas negociações, chantagens, jogos políticos e cara de pau. E o real motivo para todos estarem ali (o Meio Ambiente) reunidos sendo preterido em prol de um interesse muito maior, como acelerar o desenvolvimento sem ser atrapalhado pelo Meio Ambiente.
Isso mesmo! Você não leu errado. A preocupação de todos que estão ali é como podem competir economicamente no cenário mundial sem que a natureza seja um empecilho para tal. Quando, na verdade, o pensamento deveria ser de como desenvolver as nações sem prejudicar o Meio Ambiente.
Países como China, Brasil e alguns integrantes da União Européia são mais "bonzinhos" do que os países "radicais" que defendem o fim imediato do compromisso. Sugeriram uma nova fase do Protocolo, mais maleável e permissível, possibilitando o crescimento dos países em desenvolvimento, adotando novos níveis de emissão de CO2.
Peraí, né!!! Quando se imagina que a onda verde e consciente que está empurrando a sociedade ao redor do mundo vá atingir também aqueles que governam, esses "assassinos da Terra" dão mais um passo em direção à sua destruição.
Bom, felizmente não é só toda essa babaquice que continua marcando esses encontros. Os protestos e atos em frente ao local das reuniões continuam cada vez mais criativos e a todo vapor, incomodando, nem que seja só um pouquinho, aqueles que teimam em fazer vista grossa à situação do Planeta Terra.
Da próxima vez, sugiro que o encontro seja marcado para a costa da Louisiana para que os líderes mundiais possam relaxar e se banharem nas oleosoas águas do mar do Golfo "batizadas"pela British Petrolium.
Intercâmbio cultural de estudantes brasileiros no Japão
Em janeiro de 2011, estudantes atendidos pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) irão ao Japão para integrar um intercâmbio cultural promovido pelo governo japonês.
O programa chama-se “Ship for World Youth”, que pode significar navegando pela juventude mundial – em tradução livre – e ele contará com a participação de 300 jovens brasileiros, do Japão e de outros 11 países convidados.
Já em sua 23ª edição, o programa criado em 1988, tem a sexta participação do Brasil. Em edições anteriores a seleção dos jovens brasileiros havia sido feita por universidades federais. No entanto, este ano, por decisão do Ministro da Educação, Fernando Haddad, a seleção foi de universitários vinculados ao ProUni, realizada pelo MEC entre os estudantes do curso de Ciências Sociais com as melhores notas no Exame nacional do Ensino Médio (Enem) de 2008, e que declararam falar inglês fluente – habilidade exigida pelo Programa.
Seu objetivo é desenvolver a cooperação internacional e as relações interpessoais dos jovens, com idade entre 19 e 29 anos, visando também a melhora na capacidade de liderança de cada um deles. Com duração de 51 dias, com início em janeiro, o programa contará com a participação dos jovens em diversas atividades em um cruzeiro marítimo, com visitas a cidades turísticas e atividades em terra nas cidades de Nagasaki, Naha, Tóquio e Yokohama.
Antes da viagem, os universitários entram em treinamento sobre o programa e participam de seminários sobre a cultura japonesa.
2010-12-06
Natal Consumista
Essa vontade exacerbada de querer consumir apesar de aumentar cada dia mais – hoje em dia, mais de 25% do que a Terra pode renovar - não vem de hoje. A relação dinheiro – felicidade há tempos é a garota propaganda do consumismo e leva pessoas de diversas idades e níveis sociais a associarem a qualidade do natal com a generosidade do Papai Noel. O bom velhinho mesmo, é uma grande vítima da publicidade.
Existe um mito muito antigo de que, em épocas passadas, o senhor barbudo e bonachão se vestia de uma maneira diferente. Suas roupas, um pouco menos feitas para o inverno, vinham nas cores verde e branco, com um cinto preto. O que aconteceu foi que, a Coca-Cola, em campanha a seus produtos, idealizou um Papai Noel vermelho e branco, combinando com suas cores padrões. Devido a baixa venda que a empresa tinha em épocas frias, a jogada de marketing não teria erro: no inverno norte-americano, o ícone do natal viria acompanhando uma garrafa de Coca, em belas propagandas. Existe ainda um outro mito de que o novo visual do velhinho foi criado pelo cartunista Tomas Nast, porém não restam dúvidas de que a Coca-Cola ajudou a difundi-lo mundialmente.
E já que estamos num mundo em que até as festas religiosas andam dominadas pelo comércio, nada mais útil do que aprender a não se deixar levar tão fácil. O Instituto Akatu, difusor de idéias sobre sustentabilidade, se preocupou com o natal dessa crescente mania de ser feliz adquirindo e criou um site, dando dicas de como praticar um consumo consciente nessa época do ano. Idéias como planejamento prévio de compras, confecção caseira dos presentes e negação à pirataria são incentivadas no site, além de textos sobre como evitar o desperdício de energia e o reaproveitamento de enfeites. A peocupação agora não é mais com as dívidas que cada pessoa pode adiquirir para si, mas com um mal coletivo. O Planeta Terra também sofre, e seus problemas podem ir muito além do ano que ainda nem começou.
por Gabriela Doninho