twitter / colabo21

2010-12-07

COP 16

Por João Ricardo Moreira


Acontece nessa semana em Cancún, México, a 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática, conhecido também como COP 16. E um dos principais assuntos discutidos na reunião desse ano é o Protocolo de Kyoto e sua restrição às emissões de CO2. Países como Japão, Rússia, Canadá e Austrália defendem o retrocesso, sendo claramente a favor do fim imediato do Protocolo.

Chefes de estado e ministros de inúmeros países repetem a mesma cena de encontros anteriores: muitas negociações, chantagens, jogos políticos e cara de pau. E o real motivo para todos estarem ali (o Meio Ambiente) reunidos sendo preterido em prol de um interesse muito maior, como acelerar o desenvolvimento sem ser atrapalhado pelo Meio Ambiente.

Isso mesmo! Você não leu errado. A preocupação de todos que estão ali é como podem competir economicamente no cenário mundial sem que a natureza seja um empecilho para tal. Quando, na verdade, o pensamento deveria ser de como desenvolver as nações sem prejudicar o Meio Ambiente.

Países como China, Brasil e alguns integrantes da União Européia são mais "bonzinhos" do que os países "radicais" que defendem o fim imediato do compromisso. Sugeriram uma nova fase do Protocolo, mais maleável e permissível, possibilitando o crescimento dos países em desenvolvimento, adotando novos níveis de emissão de CO2.

Peraí, né!!! Quando se imagina que a onda verde e consciente que está empurrando a sociedade ao redor do mundo vá atingir também aqueles que governam, esses "assassinos da Terra" dão mais um passo em direção à sua destruição.

Bom, felizmente não é só toda essa babaquice que continua marcando esses encontros. Os protestos e atos em frente ao local das reuniões continuam cada vez mais criativos e a todo vapor, incomodando, nem que seja só um pouquinho, aqueles que teimam em fazer vista grossa à situação do Planeta Terra.





Da próxima vez, sugiro que o encontro seja marcado para a costa da Louisiana para que os líderes mundiais possam relaxar e se banharem nas oleosoas águas do mar do Golfo "batizadas"pela British Petrolium.








Nenhum comentário:

Postar um comentário